«Curioso percurso, o desta alegoria inventada para criticar o estalinismo e invocada ao longo de décadas pelos ideólogos democráticos, e que oferece agora uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.
A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. Como se não bastasse, a electrónica permite, e também sem precedentes, que instrumentos destinados ao trabalho e à vigilância sejam igualmente usados nos ócios. É graças à unificação de todos os aspectos da vida numa tecnologia integrada que a democracia capitalista pode realizar na prática as suas virtualidades totalitárias. O Big Brother já não é uma figura de estilo — converteu-se numa vulgaridade quotidiana.
O facto de este livro continuar actual, apesar da erosão interna dos regimes estalinistas e da sua derrocada final, …
«Curioso percurso, o desta alegoria inventada para criticar o estalinismo e invocada ao longo de décadas pelos ideólogos democráticos, e que oferece agora uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.
A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. Como se não bastasse, a electrónica permite, e também sem precedentes, que instrumentos destinados ao trabalho e à vigilância sejam igualmente usados nos ócios. É graças à unificação de todos os aspectos da vida numa tecnologia integrada que a democracia capitalista pode realizar na prática as suas virtualidades totalitárias. O Big Brother já não é uma figura de estilo — converteu-se numa vulgaridade quotidiana.
O facto de este livro continuar actual, apesar da erosão interna dos regimes estalinistas e da sua derrocada final, mostra que a História não segue em linha recta mas em elipses, quando não desenha até labirintos. São múltiplos, os percursos que unem as várias modalidades do capitalismo; e as formas mais totalitárias são hoje prosseguidas e agravadas pelo neoliberalismo, a pretexto da libertação dos mercados.» João Bernardo
Während die ersten beiden Teile von Nineteen Eighty-Four noch äußerst spannend das Überleben und den Kampf gegen einen fiktiven diktatorischen Überwachungsstaat zeigen, verliert sich die Geschichte im dritten Teil ausschließlich in den brutalen Foltermethoden, die der Protagonist nach seiner Verhaftung über sich ergehen lassen muss. Wer nicht aufpasst, könnte meinen, dass es sich hier um eine Kritik am Sozialismus handelt, aber George Orwell war selbst bekennender Sozialist und kritisiert eher den Autoritarismus.
Si bien Orwell al ser social demócrata tenía sus opiniones tanto acerca del comunismo y del fascismo, unas más fuertes que otras, retrata lo vivido y que se puede vivir bajo el totalitarismo ya que este se puede dar en diferentes contextos y en diferentes gobiernos, llevando a tomar consciencia de que la realidad obtenida bajo el liberalismo se puede quebrar al darle paso a discursos totalitarios sin analizar antes lo que con lleva en sí